De todas as sondagens, que tinham sido feitas, este nunca tinha sido indicado como favorito. Pensava-se que ganharia o candidato que representava o partido do atual presidente. Havia até um movimento de cidadãos influentes, que aconselhavam a que as pessoas votassem por Juan Carlos Navarro, que seria um voto útil para combater "juntos" que ganhasse o primeiro. E afinal ganhou Varela, que era o atual vice-presidente e que estava chateado com o presidente - zangaram-se as "comadres" há uns tempos.
Houve muitas coisas que me surpreenderam durante o dia de eleições. As três principais:
- À porta das escolas, onde se vai votar, estão representantes dos vários partidos continuando a campanha eleitoral, até ao último segundo - para ajudar aos indecisos, claro!
- Os representantes dos partidos políticos visitam as escolas, tentando visitar o maior número possível e em diferentes localidades, como uma última tentativa de conseguir mais uns votos.
- Quando se sabe o resultado, o presidente do Tribunal Eleitoral, telefona ao novo presidente para informá-lo. A chamada ouve-se em direto na televisão. Começa a chamada e Varela atende e faz de conta que não sabe do que se trata. Esta encenação e o teatro dão ainda maior espetacularidade ao momento fulcral do dia.
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